Com o tempo ele começou a buscar ajuda em tudo que via. Procurava num simples travesseiro a sinceridade de uma amizade concreta. Cada vez mais se afundava naquilo que considerava o clímax da vida. Talvez ele não estivesse completamente errado... talvez ele nem estivesse errado! As pessoas são sujas e os travesseiros, não.
E ao amigo proferiu estas palavras:
"A solidão por si não é algo degenerativo. Tenha-a como companhia e saiba que é ela, e tão somente ela que te acompanhará e certamente ficará com você nos momentos tristes ou felizes. Muitos têm medo dela e destes apenas sei que serão pais ou mães desnaturados, os quais rejeitam o seu primogênito. Apesar de soar paradoxal, posso estar sozinho e acompanhado. E isso não é ruim... isso não é ruim."
Sem radicalismos, ele apenas tinha visto o que a vida significava. Não algo absolutamente egoísta, aliás até o contrário. Ele percebeu que, claro, todos precisam de auxílio e nisso implicava seu altruísmo, não apenas com o intuito ganancioso, mas com o intuito harmonioso. Pena que todos não são como ele e apenas leram o texto pela metade...
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